Ataques de Israel em Gaza matam pelo menos 18 palestinos
Pelo menos 18 palestinos foram mortos em ataques aéreos israelenses em Gaza neste sábado (14), disseram médicos palestinos, enquanto o exército de Israel revelou ter como alvo homens armados que operavam em abrigos e depósitos de suprimentos.
Pelo menos 10 pessoas foram mortas em um ataque aéreo perto do prédio da prefeitura em Deir Al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, onde as pessoas se reuniam para receber ajuda.
As vítimas estavam sendo transportadas a pé, em riquixás e carros particulares do local do ataque para o hospital, afirmaram médicos. O ataque matou o chefe do comitê administrativo do Hamas no centro de Gaza, revelou uma fonte do Hamas.
O exército israelense estava investigando o relato, disse um porta-voz. Mais cedo, aeronaves israelenses atingiram militantes e esconderijos de armas perto de um depósito de itens de ajuda, informaram os militares, depois que homens armados dispararam foguetes de lá contra Israel.
Um ataque separado na Cidade de Gaza em um antigo abrigo teve como alvo combatentes do Hamas. Pelo menos sete pessoas foram mortas nesse ataque, incluindo uma mulher e seu bebê, informaram médicos palestinos,.
Não ficou claro se alguma das outras pessoas mortas era combatente. Os militares disseram que tomaram precauções para reduzir o risco de danos a civis.
Um ataque separado na Cidade de Gaza matou um jornalista local. Os militares estavam investigando o relato, disse um porta-voz.
Total de mortes crescem
A guerra em Gaza começou quando o grupo militante palestino Hamas invadiu Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas, a maioria civis, e levando mais de 250 reféns de volta para Gaza, de acordo com autoridades israelenses.
Israel lançou, então, uma ofensiva aérea, marítima e terrestre que matou pelo menos 44 mil pessoas, a maioria civis, de acordo com autoridades na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. O ataque israelense deslocou quase toda a população e deixou grande parte do enclave em ruínas.
Uma nova tentativa do Egito, Catar e Estados Unidos de chegar a uma trégua ganhou força nas últimas semanas.