Juiz federal bloqueia decreto de Trump sobre cidadania inata


Um juiz federal de Seattle bloqueou nesta quinta-feira (23) a implementação de um decreto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para restringir a cidadania por direito de nascença nos Estados Unidos, chamando-a de "flagrantemente inconstitucional".
O juiz distrital John Coughenour, a pedido de quatro estados liderados pelos democratas, emitiu uma ordem de restrição temporária impedindo o governo de aplicar o decreto, que o presidente republicano assinou na segunda-feira (20) durante seu primeiro dia no cargo.
"Esse é um decreto flagrantemente inconstitucional", disse o juiz a um advogado do Departamento de Justiça dos EUA que defendia o decreto de Trump.
O decreto já foi objeto de cinco ações judiciais movidas por grupos de direitos civis e procuradores-gerais democratas de 22 estados, que a consideram uma violação flagrante da Constituição dos EUA.
(Reportagem de Nate Raymond, em Boston, e Dan Catchpole, em Seattle)
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