Bens de ex-diretores da Petrobras ficarão bloqueados por mais um ano
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu hoje (2) prorrogar por mais um ano a indisponibilidade de bens de dez ex-diretores da Petrobras, entre eles o ex-presidente da empresa José Sérgio Gabrielli e os ex-diretores Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.
Os bens dos diretores já tinham sido bloqueados no processo que investiga irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras. Mas, como o período máximo da indisponibilidade é de um ano, o TCU aprovou nova medida cautelar de indisponibilidade de bens.
Em 2014, o processo que investiga irregularidades na compra da Refinaria Pasadena estimou que a operação gerou prejuízo de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras. Além das dez pessoas que tiveram os bens novamente decretados indisponíveis, quatro que são consideradas responsáveis no processo não tiveram decretada a indisponibilidade de bens: a ex-presidenta da Petrobras Maria das Graças Silva Foster e os ex-diretores Jorge Luiz Zelada, José Orlando Melo de Azevedo e Carlos César Borromeu de Andrade.
Segundo o ministro Vital do Rêgo, relator do processo, a decretação de nova cautelar é necessária pela complexidade e volume da matéria, além da necessidade de se atender a diversas e sucessivas demandas opostas pelos responsáveis.