Crivella diz estar confiante de que ganhará no primeiro turno no Rio
O senador Marcelo Crivella (PRB) chegou caminhando da casa da mãe, no Arpoador, ao Clube Marimbás, na Praia de Copacabana, onde votou por volta das 10h30. Acompanhado da mulher, Sylvia Jane, do filho Marcelo, da filha Raquel e da nora Maressa Crivella, o senador demostrou confiança que poderá ganhar as eleições já no primeiro turno, com base em pesquisas recentes que apontam aumento de pontos. “Eu tenho muita esperança que essa onda cresça e a gente chegue definindo a eleição já no dia de hoje”.
Crivella disse ver diferenças em relação a esta eleição e as anteriores, em 2004 e 2008, em que também disputou a prefeitura carioca. “O tempo muda as coisas”, afirmou. “As pessoas passaram a me conhecer melhor. Aquela coisa de política com religião, que era uma pregação dos adversários exaustiva, já não tem mais efeito. As pessoas viram que sou um político qualquer, um homem querendo fazer o bem, por meio da política”, disse, acrescentando que a rejeição caiu muito. “A gente teve um primeiro turno crescendo e com todas as chances de ganhar no primeiro ou no segundo.”
Caso vá para o segundo turno, disse que a estratégia será trabalhar muito. Explicou que tem encontrado eleitores até mal humorados, que “não aguentam mais a política e os políticos, por causa dos escândalos”. Na possibilidade de ir para o segundo turno, Marcelo Crivella adiantou que não avaliou as eventuais alianças que poderão ser feitas.
A única coisa que garantiu é que fará oposição ao PMDB, tal como prega o candidato do PSOL, Marcelo Freixo, que citou. O debate será mais sobre as propostas e questões do Rio de Janeiro. A aliança, frisou, depende de muita conversa. Prometeu, entretanto, que a aliança não será costurada em cima de cargos, mas em cima de propostas, ideais e valores. “E se não tiver que ter aliança no segundo turno, não teremos”, garantiu. “Mas não vamos perder a nossa fibra e esse desejo de ver o Rio mudar”. Afirmou que o Rio de Janeiro tem sido protagonista dos piores escândalos da vida pública, nos últimos 15 anos. “Isso tem que mudar, isso vai mudar”.