Leitura do parecer da reforma da Previdência é adiada para amanhã

Publicado em 18/04/2017 - 10:08 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Ficou para amanhã (10) a leitura do relatório sobre a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados que discute o assunto. A informação é do presidente da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que participa na manhã de hoje (18) de um café da manhã no Palácio da Alvorada com o presidente Michel Temer, ministros de Estado e deputados da base aliada ao governo.

“Tendo em vista a intensidade das conversações que se estabeleceram ontem, que vão se estabelecer ainda hoje neste café da manhã e outras tratativas que acontecerão, o relator solicitou mais algumas horas para poder, inclusive, incluir no relatório o resultado dessas conversações”, disse Marun, após conversa com Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Ao deixar o Palácio da Alvorada, Marun disse que o clima entre os presentes no encontro foi de entusiasmo. “O que vivemos ali foi um clima de entusiasmo. Em vários momentos o relatório foi aplaudido, no momento que o relator apresentou os ajustes promovidos na proposta original, e eu diria que saio dessa reunião ainda mais confiante”, disse Marun.

De acordo com ele, o governo não vê prejuízo na alteração da data, já que o calendário de votação na comissão está mantido para a próxima semana, com previsão para os dias 26 e 27. “É melhor concedermos mais horas para que tenhamos amanhã um texto definitivo”, afirmou Marun.

O deputado informou que o relator Arthur Maia tem hoje mais uma reunião com os senadores para também incorporar ao texto suas proposições e facilitar a aprovação do projeto no Senado. Marun ressaltou, entretanto, que não há possibilidade de novo adiamento da leitura do relatório.

A principal questão que ainda está em discussão, segundo Marun, é a idade mínima para aposentadoria. Ele disse que existe entendimento em boa parte da base, não só da bancada feminina, de que se  deve manter uma diferenciação entre a idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres. “Não é uma unanimidade, mas estamos avançando no sentido de chegar a bom termo”, disse.

Edição: Denise Griesinger

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