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Política

Jungmann afirma que texto de Villas Bôas defende institucionalidade e serenidade

Para o ministro, não há forças políticas no Brasil que buscam "um
Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 04/04/2018 - 12:34
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, fala à imprensa após reunião com o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (Fernando Frazão/Agência Brasil)
© Fernando Frazão/Agência Brasil
Brasília O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, participa da cerimônia de posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro (José Cruz/Agência Brasil)

Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que o texto postado nas redes sociais pelo general Villas Boas traz uma mensagem de serenidade e legalidade  (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, comentou hoje (4) as declarações de "repúdio à impunidade" do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, publicadas nesta terça-feira (3) na internet. Jungmann afirmou que o texto postado nas redes sociais traz uma mensagem de serenidade e legalidade e revelou que elogiou as palavras em um encontro com o general na manhã de hoje (4).

"As palavras do general Villas Boas representam basicamente a defesa da institucionalidade, a defesa da Constituição e, sobretudo, a noção de que a regra do jogo é para ser cumprida e de que tem que ser aceita", disse Jungmann.

"Quando ele lembra que o Exército brasileiro e as Forças Armadas estão atentas ao seu papel institucional, o papel institucional das Forças Armadas está definido na Constituição".

Diz a mensagem do general Villas Boas compartilhada no Twitter:

"Asseguro à Nação que o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?"

Para o ministro, não há forças políticas no Brasil que buscam "um retorno ao passado, à exceção das que são absolutamente minoritárias". Ele descartou a possibilidade de ocorrer um novo golpe militar no país.

"De zero a 10, a chance é menos 1. Não há a menor possibilidade. As Forças Armadas são um ativo democrático hoje. Fora da Constituição e do jogo democrático, não há caminho no Brasil", afirmou.

Marielle

O ministro Jungmann disse que as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes estão caminhando bem.

"Você tinha inicialmente um grande conjunto de alternativas e essas, alternativas estão afunilando, elas são muito reduzidas, muitíssimo reduzidas. O trabalho está indo efetivamente bem", disse.

"Está na mão de um profissional extremamente responsável e com a melhor equipe de que se poderia dispor. Acredito que vamos chegar aos criminosos responsáveis", disse ao elogiar o chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Rivaldo Barbosa.

O ministro Jungmann participou da cerimônia de assinatura de um convênio entre o Sesc, o Senac, a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Ministério do Desenvolvimento Social.