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Política

Nome de Garotinho continua na urna eletrônica mesmo com decisão do TSE

TRE do Rio diz que nome não pode ser mais excluído e votos serão nulos
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/09/2018 - 18:21
Rio de Janeiro
O ex-governador do Rio Anthony Garotinho - Renato Araújo/Arquivo Agência Brasil
© RENATO ARAUJO/ABr/Arquivo

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, divulgou agora à tarde comunicado informando que o nome do candidato ao governo Rio Anthony Garotinho (PRP-RJ) será mantido na urna eleitoral, mesmo após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que manteve hoje (27) a inelegibilidade do ex-governador.

O presidente do TRE-RJ disse no comunicado que, “tendo em vista que o sistema de candidaturas já se encontra fechado desde 19 de setembro e que o processo de inseminação já foi deflagrado, não é possível, no presente momento, a exclusão do nome do outrora candidato das urnas eletrônicas, até mesmo porque ainda não exauridas as vias judiciais”.

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho - Renato Araújo/Arquivo Agência Brasil
O ex-governador do Rio Anthony Garotinho - Renato Araújo/Arquivo Agência Brasil

Fonseca Passos explicou que “dessa forma, sua situação continuará constando, na urna eletrônica, como indeferido com recurso e eventuais votos a ele destinados, serão considerados nulos, a menos que a decisão do TSE seja revertida.”

Fonseca Passos escreveu ainda que “Anthony Garotinho se encontra com os direitos políticos suspensos, em decorrência de condenação criminal transitada em julgado, de modo que está inabilitado tanto para votar quanto para ser votado”.

Vai recorrer

Nas redes sociais, Anthony Garotinho afirmou que recorrerá da decisão do TSE. “Decisão judicial é para ser cumprida, mas ela pode ser contestada e questionada. Vou recorrer, ainda hoje, em instância máxima, que é o Supremo Tribunal Federal, dessa decisão que, a meu ver, o TSE tomou movido por informações erradas enviadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que é controlado por alguém que eu denunciei”.