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Política

Vice-presidente da República e ministros condenam ataques em Brasília

Geraldo Alckmin classificou ações de manifestantes como barbárie
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
Publicada em 09/01/2023 - 12:08
Rio de Janeiro
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, toma posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no Palácio do Planalto.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Vários ministros e ministras do governo federal condenaram os atos antidemocráticos que resultaram em invasões e depredações do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, classificou como barbárie as ações dos manifestantes.

“A barbárie de hoje é efeito direto da irresponsabilidade de todos que apoiam, financiam ou se omitem diante de atos antidemocráticos. Que sejam, na forma da lei, punidos em nome da República e da democracia, covardemente atingidas mais uma vez. A intervenção decretada pelo presidente Lula dará início à necessária apuração das responsabilidades criminais”, disse Alckmin.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que as ações de ontem (8) foram “um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses”. Dino responsabilizou o governo do Distrito Federal e disse que o governo federal seguirá com operações cabíveis para o restabelecimento da ordem pública.

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, afirmou que o que aconteceu em Brasília “não é opinião divergente, mas um ataque à democracia. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi outra que repudiou os ataques. “A atitude criminosa e radical de golpistas, ao afrontarem os poderes, invadindo o Congresso Nacional e vandalizando o STF e o Planalto, precisa de punição exemplar. Os líderes políticos coniventes, bem como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor”.

Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta disse ter certeza de que a maioria do povo brasileiro quer união e paz para que o país siga em frente, e que os atos de ontem são a manifestação de uma “minoria golpista”.

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, classificou os atos como “insanos e terroristas” e responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro por incentivar essa situação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os atos devem receber forte condenação por parte da sociedade e serem punidos com o rigor da lei, enquanto Camilo Santana, titular da Educação, disse que a “constante ameaça” à democracia brasileira não pode mais ser tolerada.

Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, as pessoas envolvidas nos atos e seus financiadores devem ser identificados e exemplarmente responsabilizados. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que os responsáveis pelos ataques de ontem são “criminosos, terroristas, vândalos que nos envergonham”.

Também houve condenações por parte dos ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macedo.

Outros ministros que repudiaram os ataques foram Anielle Franco (da Igualdade Racial), Sonia Guajajara (dos Povos Indígenas), Ana Moser (do Esporte), Renan Filho (dos Transportes), Márcio França (dos Portos e Aeroportos), Juscelino Filho (das Comunicações), Wellington Dias (do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Carlos Fávaro (da Agricultura e Pecuária) e André de Paula (da Pesca e Aquicultura).