Em tempos de ajuste nas contas públicas, o Ministério do Planejamento fixou em quase R$ 9 bilhões o limite para despesas de custeio em órgãos do Poder Executivo. A medida foi publicada nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União e envolve a concessão de diárias e passagens, além da contratação de bens e serviços, como a locação de imóveis, consultoria e limpeza. 
O Ministério da Defesa, por exemplo, poderá gastar até R$ 1,100 bilhão com essas despesas. Já para a pasta da Fazenda, o limite é de cerca de R$ 800 milhões e para o Ministério das Comunicações, o valor é de R$ 213 milhões.
A ação não envolve saúde e educação. De acordo com a portaria, o Ministério do Planejamento vai acompanhar periodicamente a execução desses limites. A medida não se aplica a algumas despesas, entre elas as que envolvam necessidade inadiável, gastos financiados com dinheiro de doações e de convênios, as relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e despesas com grandes eventos.
