Pandemia exige planejamento e sensatez para equilibrar as contas

O novo coronavírus afeta não só a saúde, mas o bolso das pessoas também. Já que muitas tiveram cortes no salário ou perderam a renda. Além do aumento de preços de itens essenciais, como o da alimentação.

Devido a esses fatores, agora em abril, mais de 66% das famílias brasileiras estão endividadas. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Mas é possível não ficar tão apertado com planejamento, adequando o que será gasto ao quanto se ganha no atual momento. Para diminuir algumas despesas e não ficar no vermelho, o economista, Flávio Calife, esclarece que agora é o momento de renegociar.

O autônomo Thiago Reis, trabalhava com festas infantis antes da pandemia. Os clientes cancelaram os contratos e ele está sem a renda principal desde março. Mas o empreendedor conseguiu pagar todas as contas alugando apenas algumas peças de festas, com a venda de filhotes da sua cadela de estimação e também com a reserva que tinha.

O economista, Flávio Calife, aconselha aqueles que tem poupança e dívidas altas a pagar a quitarem os débitos, como Thiago fez.

Além do momento atual, também é recomendável juntar dinheiro para enfrentar o presente e futuro da economia, assim como faz o bombeiro civil, Walmir Gomes.

Mas nem todos os brasileiros são que nem Walmir e não costumam guardar dinheiro. Segundo a pesquisa da CNC, quase 10% dos entrevistados declarou não ter condições de pagar suas dívidas ou contas em atraso em abril.