O Tribunal Regional Federal da 2a. Região, com sede no Rio de Janeiro, decidiu nesta quarta-feira que a ex-primeira dama do estado Adriana Ancelmo deve voltar para o sistema prisional.
Por dois votos a um, os desembargadores da primeira turma atenderam ao pedido do Ministério Público Federal e revogaram a prisão domiciliar.
Por decisão da 7ª Vara Federal Criminal, a ex-primeira dama está ha quase um mês cumprindo prisão domiciliar no seu apartamento no Leblon por ter filhos menores de 12 anos.
O argumento do Ministério Público é que a prisão preventiva é essencial para o prosseguimento das investigações da Lava Jato no Rio. A procuradora regional da República Silvana Batini afirma apesar da proibição de Adriana Ancelmo ter acesso a telefones e internet ainda existe o risco dela ocultar dinheiro desviado
O advogado de defesa Luiz Guilherme Vieira vai apresentar recurso aos tribunais superiores. Presa em dezembro Adriana Ancelmo é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa supostamente liderada por seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral. Ela nega as acusações.