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Em Brasília, hospital apela a casais para definirem destino de embriões congelados

Brasília
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Anna Luísa Praser
06/06/2019 - 09:57
Brasília

Ter um filho é o sonho de muitos casais, que às vezes só pode ser realizado por meio da reprodução assistida. Muitas mães percorrem um longo caminho até conseguirem o tão sonhado positivo: são rodadas de medicamentos, coleta de óvulos, fecundação para depois, finalmente, ter um bebezinho crescendo no útero.

 

Nesse processo, para garantir que haja sucesso do procedimento, vários embriões são formados. Mas há um limite de transferência, por isso, os óvulos fecundados que não podem ser aplicados naquele momento, são congelados para tentativas posteriores. Até aí, tudo bem. O problema é quando os pais conseguem o tão sonhado bebezinho e não retornam para decidir o que fazer com os outros embriões.

 

E é justamente esse problema que o HMIB - Hospital Materno Infantil - enfrenta nesse momento.

 

O CEPRA- Serviço de Reprodução Humana do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida - tem cerca de 500 embriões congelados. Desses, aproximadamente 250 estão lá há mais de 3 anos, e os doadores precisam comparecer para dar um destino correto a esse material.

 

O casal podem fazer uma nova transferência. Mas caso não queira mais filhos, ainda existe a possibilidade de doar os embriões para outros casais ou mesmo descartá-los.

 

A diretora do Cepra, Rosaly Rulli Costa, faz um apelo aos que já passaram pelo tratamento. 

 

Enquanto os locais de armazenamento estiverem lotados, novos casais não poderão realizar o sonho de ter filhos.

 

 

Por isso, o hospital espera que os responsáveis pelos embriões congelados compareçam, munidos da documentação necessária, e ajudem a dar espaço para novas famílias.

 

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