A Força Aérea Brasileira e a Polícia Militar (PM) seguem, nesta quinta-feira (4), com as buscas pelo helicóptero que desapareceu no litoral norte paulista na tarde de domingo.
Militares procuram por terra, enquanto equipes do Esquadrão Pelicano da FAB fazem voos diários. As aeronaves são equipadas com radar com alcance de até 360 quilômetros e sistema infravermelho para auxiliar na localização.
Na tarde dessa quarta, o capitão da aeronáutica Luiz Gustavo Torresan comentou sobre os trabalhos de busca.
Viajavam na aeronave o empresário Raphael Torres, a amiga dele Luciana Rodzewics e a filha dela, Letícia Rodzewics, além do piloto Cassiano Teodoro. O helicóptero decolou da capital paulista no domingo, dia 31, depois do meio-dia. O destino era Ilhabela, onde o grupo iria festejar o Réveillon e retornar para São Paulo em seguida.
Durante a viagem, Letícia mandou mensagem ao namorado, Henrique Stellato, informando que o voo estava acontecendo em meio a neblina, e incluiu uma foto que mostra o helicóptero pousado em um campo. Foi um pouso de emergência feito pelo piloto, que depois resolveu seguir viagem.
O último registro nos radares foi por volta de 15h, quando o helicóptero sobrevoava a Serra do Mar na altura da cidade de Caraguatatuba, também no Litoral Norte.
Em áudio com o dono do hangar onde deveria acontecer o pouso, o piloto reclama da dificuldade de visualização para aterrissar. Às 22h a aeronave foi considerada desaparecida e começaram as buscas.
Segundo a Aeronáutica, o helicóptero desaparecido, um modelo Robson 44, não é equipado para fazer voos sem visualização.