Hospital Rio Grande transfere pacientes para outras cidades

Mais de 657 mil pessoas tiveram de deixar suas casas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul. Dessas, 76 mil estão vivendo em abrigos.

A tragédia atingiu mais de 2,3 milhões de moradores em 93% dos municípios.

As enchentes já deixaram 157 mortos e 88 pessoas continuam desaparecidas.

O Hospital Rio Grande continua transferindo pacientes de UTI e internados para outras cidades.

E devido à alta do nível da Lagoa dos Patos, a preocupação nos próximos dias é com o atendimento médico nas cidades de Rio Grande e de Pelotas.

O vice-presidente da EBSERH, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Daniel Beltrammi, diz que o estado é de atenção.

"Em função das previsões de subida de nível de água entre esta segunda-feira e a próxima quarta, nós trabalhamos com as autoridades locais para mesmo que a gente tenha tomado todas as medidas de permitir que o hospital siga funcionando, como é o caso, nós precisamos fazer a mobilização de alguns pacientes, especialmente aqueles de UTI. Enfermaria, a mobilização já teve sucesso quase pleno, para hospitais no torno para garantir que as pessoas estejam absolutamente seguras enquanto a gente agora vê como vai ficar ao nível da lagoa entre esses três dias que estão sendo analisados pelos especialistas como, por exemplo, a equipe da Universidade Federal de Rio Grande, como os dias mais difíceis dentro desse evento climático extremo". 

Até o momento, foram resgatadas 82 mil pessoas e 12 mil animais no estado gaúcho.

No domingo (19), a FAB realizou a maior missão de UTI aérea no Rio Grande do Sul. Três bebês e dois adultos em estado grave foram transferidos de Rio Grande para Canoas.