Criado há 20 anos, mas com atividades interrompidas no governo anterior, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável está de volta.
O decreto que retoma o chamado Conselhão foi assinado, nesta quinta-feira (4), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O colegiado volta à ativa para debater assuntos de interesse da população, em diversos setores, e propor políticas públicas para o governo federal.
Diante dos 246 conselheiros empossados na cerimônia, o presidente Lula fez questão de dizer que o espaço não é apenas para debate.
Entre as representações sociais representadas no conselho, estão movimentos sociais, membros do setor financeiro, direitos humanos, econômico, e do agronegócio, por exemplo.
O ministro de Segurança institucional, Alexandre Padilha, que coordena o Conselhão, destacou a divergência de pensamentos e propostas, no colegiado, mas disse que o problema da desigualdade é um consenso.
Uma das conselheiras é Sueli Carneiro, intelectual, feminista e ativista do movimento negro, que destacou a desigualdade racial.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, defendeu o combate à pobreza com pauta central do conselhão e disse estar confiante na reindustrialização do país.
Depois da instalação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, serão criados grupos temáticos de trabalho para debaterem assuntos específicos de cada setor.
