Antes de decidir sobre um possível fatiamento da reforma tributária, o relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro, vai analisar as mudanças feitas pelo Senado. Uma análise técnica de como o texto foi construído para que não haja comprometimento da emenda constitucional. É isso, segundo ele, que vai permitir a aprovação de um texto comum, mantendo o que porventura haja divergência. 
O principal, segundo o relator, são as negociações para evitar o prolongamento das discussões ou o vai e vem da proposta.
O fato é que, logo após a aprovação, o governo se apressou em agradecer ao Senado e pedir que a Câmara analise logo a proposta. O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que o presidente Lula falou sobre o assunto com alguns líderes.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que agora é preciso “sentir o ambiente”.
Na semana que vem, não haverá sessões deliberativas na Câmara por conta do feriado na quarta-feira. A previsão, então, é de que na outra semana, a partir do dia 20, a reforma tributária já esteja pronta para ser colocada em pauta. O governo quer a promulgação ainda este ano.
