logo Radioagência Nacional
Política

Câmara aprova flexibilização de regras de licitação em caso calamidade

E recursos para produtores rurais e pequenas e micro empresas gaúchas
Baixar
Gésio Passos - Repórter da Rádio Nacional
18/09/2024 - 21:55
Brasília
Brasília (DF) 18/09/2024 Sessão da Câmara dos Deputados para votar o projeto de lei (PL 3.117/2024) que trata de medidas excepcionais para a aquisição de bens e a contratação de obras e de serviços, inclusive de engenharia, destinados ao enfrentamento de impactos decorrentes de estado de calamidade pública. Foto Lula Marques/ Agência Brasil
© Lula Marques/ Agência Brasil

No momento em que queimadas atingem todo o país, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta tarde, projeto que flexibiliza regras de licitação do poder público em caso de calamidade pública, além de recursos para produtores rurais e pequenas e micro empresas gaúchas.

Os deputados acabaram incorporando alterações feitas pelos senadores na semana passada.

A nova lei criou regras excepcionais para licitações devido as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, mas podem valer para qualquer situação de calamidade pública reconhecida pelo governo federal ou pelos estados. Foi confirmado ainda o aporte de R$ 3 bilhões para operações de empréstimos de micro e pequenas empresas e de produtores rurais atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Um tema que gerou debate no plenário foi o compromisso da manutenção de empregos por empresas que acessarem empréstimos a taxas de juros menores, subsidiadas, o que acabou sendo mantido.

Também foi aprovado o uso do superavit do Fundo Social do pré-sal, até o limite de R$ 20 bilhões de reais, para financiar ações contra mudanças climáticas e enfrentamento de calamidades também foi aprovado.

A atual lei das licitações já prevê dispensas de procedimentos em caso de calamidades, mas impede a aplicação em obras e serviços que superem um ano e veda a prorrogação de contratos.

Com a lei aprovada, no caso de obras de engenharia, é previsto prazo de até 3 anos para conclusão, e para os demais contratos com prazo de um ano, podendo ser prorrogados, desde que não cause prejuízos para administração pública.

A proposta vai para sanção da presidência da República.

x