Situação das vacinas no Brasil é tema de uma reunião na Câmara

Participam do encontro representantes do MS, Anvisa, Pfizer e Jansen

Publicado em 27/04/2021 - 13:37 Por Beatriz Albuquerque - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

A situação das vacinas no Brasil foi tema de uma reunião da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid, que aconteceu na Câmara dos Deputados. Representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e dos laboratórios Pfizer e Jansen participaram do encontro.

A partir da próxima semana, começa a distribuição das doses da vacina da Pfizer. A informação foi dada pela coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Franciele Francinato. Segundo ela, já há 100 milhões de doses desse imunizante contratadas, e outras 100 milhões em negociação. A previsão é receber 1 milhão de doses no dia 29 de abril; 2,5 milhões em maio e outras 12 milhões no mês de junho. O restante será entregue aos poucos, ao longo do ano. A vacina da Pfizer é feita em 2 doses e pode ser aplicada em pessoas com 16 anos ou mais. 

Inicialmente, a vacina será distribuída para as capitais por causa da logística e da necessidade de armazenamento em temperaturas muito baixas, mas a intenção do governo é levar o produto para outras cidades, como explica Franciele.

Franciele Francinato explicou, ainda, que foi assinado um contrato com a Jansen para a aquisição de 38 milhões de doses da vacina, mas não há, ainda, a disponibilidade imediata do imunizante, que está previsto para chegar apenas no 4º trimestre desse ano, a partir do mês de outubro.

Com uso emergencial aprovado em março, o esquema desse imunizante é feito em dose única; e, de acordo com o fabricante, tem eficácia de 85% para casos graves da covid-19.

Sobre a vacina russa, Sputinik. Gustavo Mendes, gerente geral de medicamentos da Anvisa, explicou que havia uma negociação inicial de 10 milhões de doses desse imunizante, mas o fabricante não passou nos testes determinados pela Anvisa. Gustavo destacou que foram observadas impurezas na vacina, o que poderia gerar efeitos adversos graves. 

O representante do Instituto Gamaleya, responsável pela vacina russa, não pôde ficar para a reunião.

No Brasil, hoje, temos em uso a CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan; e a vacina da Oxford/AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz.

Edição: Sâmia Mendes / Patrícia Serrão

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