Retinoblastoma afeta 3 em cada 10 crianças com algum tipo de tumor

Publicado em 31/01/2022 - 16:30 Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Três a cada dez crianças com algum tipo de tumor apresentam o câncer raro retinoblastoma. Quando ocorre, as células da retina, no olho, começam a crescer de forma descontrolada e vão se acumulando, formando o tumor, que vai crescendo e impedindo a visão. Em casos mais avançados, passa a ser visível, principalmente em fotografias com flash, porque o olho reflete uma mancha branca, o conhecido “olho de gato”.

O teste do olhinho é o primeiro exame que pode detectar problemas na visão da criança, ainda na maternidade. É obrigatório por lei e deve ser feito até os três dias de vida. A médica oftalmologista Juliana Fernandes é especialista em oncologia ocular e explica que, se estiver tudo bem na primeira avaliação, o indicado é levar a criança ao especialista, aos 6 meses de idade e estabelecer uma rotina de consultas.

O teste do olhinho detecta o reflexo das pupilas, a córnea, a presença de doenças como glaucoma ou até a presença de alguns tipos de tumores. Mas o acompanhamento, conforme a criança vai crescendo, é importante porque o retinoblastoma cresce e passa a afetar a visão da criança. A especialista Juliana Fernandes destaca os principais sinais da doença, que precisam ser observados com cuidado.

Como os pequenos ainda não falam ou falam pouco, é importante ficar atento a esses sinais e no comportamento da criança, porque em 90% dos casos, afeta crianças de até 2 anos de idade. Além disso, a doença, no início, traz poucos sinais, notados somente nos exames com especialista.

Nos casos da doença ainda no início, o tratamento é com métodos especiais que permitem que a criança continue enxergando normalmente. Em algumas ocorrências, é preciso o tratamento com quimioterapia, radioterapia ou, nos casos muito avançados, a retirada do olho é inevitável. Por isso, é importante a identificação precoce do retinoblastoma, porque quanto mais cedo, mais tratável, chegando a 95% a chance de cura, sem afetar a visão dos pacientes. Se não tratado adequadamente, pode afetar outros tecidos do corpo, colocando a vida da criança em risco.

Edição: Leila Santos / GT Passos

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