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Saúde

São Paulo já soma mais casos de dengue do que em todo ano passado

Número de mortes em 2022 também já supera o registrado em 2021
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/05/2022 - 19:47
São Paulo
Brasília - O governo do Distrito Federal realiza, no Gama, uma campanha de combate ao Aedes aegypti (José Cruz/Agência Brasil)
© José Cruz/Agência Brasil

O estado de São Paulo já registra mais casos e mortes por dengue em 2022 do que em todo o ano passado. São 153,3 mil casos neste ano, com 119 mortes. Em 2021, foram contabilizados 145,8 mil casos e 71 mortes. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde. Na comparação com o mesmo período de 2022, foram 117,5 mil infecções e 44 vítimas no ano passado.

O governo estadual destacou, em nota, que “o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa contínua e coletiva”. Apontou ainda que diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS) define que o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor de dengue compete primordialmente aos municípios.

Na capital paulista, com a contabilização até 10 de maio, o número é similar ao de 2021, com cerca de 330 casos a menos. Enquanto no ano passado foram 5.878 infecções; neste ano, foram confirmados 5.543 casos. Não há registro de mortes. Os dados são da prefeitura de São Paulo.

Prevenção

O governo paulista destaca entre as principais medidas a serem adotadas pela população: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso; descartar pneus usados em postos de coleta da prefeitura. 

A prefeitura da capital informou que intensificou as ações de combate. Entre os dias 30 de abril e 1º de maio, a secretaria de Saúde fez uma força-tarefa para eliminar os mosquitos adultos e as larvas do Aedes aegypti. Em 2022, foram feitas mais de 1,5 milhão de ações, em cerca de 549 mil visitas a residências e 1 milhão de ações de bloqueios de criadouros e nebulização.