Cinco novos remédios são incorporados à Farmácia Popular

Medicamentos são para tratar doenças cardiovasculares e diabetes

Publicado em 29/09/2022 - 19:39 Por Agência Brasil - Brasília

Cinco novos medicamentos para tratamento de doenças cardiovasculares e diabetes serão incorporados ao programa Farmácia Popular do Brasil. O anúncio foi feito hoje (29) pelo Ministério da Saúde, que informou que essa é a primeira incorporação de novos remédios desde 2011.

A medida deve ser publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30). A previsão é que os remédios estejam disponíveis para a população em até 30 dias.

Quatro medicamentos, usados no controle da hipertensão arterial, serão oferecidos gratuitamente: Besilato de Anlodipino 5 mg, Succinato de Metoprolol 25 mg, Espironolactona 25 mg e Furosemida 40 mg. Já o Dapagliflozina 10 mg é usado para o controle da diabetes mellitus tipo 2 associada a doença cardiovascular e será oferecido em modalidade copagamento. Estima-se que 2,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas pela medida, anunciada no Dia Mundial do Coração.

“O Brasil tem uma das políticas públicas mais amplas em relação às doenças cardiovasculares, que começa na atenção básica, nas 48 mil unidades básicas de saúde. Nós temos um programa de assistência farmacêutica, que foi ampliado hoje, com mais medicamentos disponibilizados na Farmácia Popular do Brasil. E, de outro lado, nós temos uma rede de atenção especializada bem ampla, que é onde cuidamos dos casos mais graves”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Segundo o ministro, a hipertensão arterial, para cujo tratamento são voltados quatro dos cinco novos remédios da Farmácia Popular, é a doença do sistema cardiovascular mais prevalente. “Temos que mudar o hábito de vida das pessoas, como reduzir o sal da comida, estimular a perda de peso, não fumar. Esses fatores de risco são comuns a quase todas as doenças cardiovasculares”, disse.

Queiroga explicou que metade dos hipertensos não sabem que sofrem da doença. “E os que sabem não se tratam de maneira adequada. Somente uma pequena parcela faz o tratamento corretamente”, explicou.

Edição: Vitor Abdala

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