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Saúde

Coleta de dados sobre saúde bucal é prorrogada até 30 de setembro

Medida é adotada para atingir a meta de 50 mil participantes
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Publicada em 24/09/2022 - 12:33
Brasília
O Ministério da Saúde, em parceria com a UFMG, iniciou o maior levantamento nacional de saúde bucal na capital mineira.
© Laísa Queiroz/MS

A fase de coleta de dados para a SB Brasil, pesquisa nacional de saúde bucal, foi prorrogada até 30 de setembro. A previsão inicial era de que o prazo fosse encerrado em agosto. De acordo com o Ministério da Saúde, a etapa foi prorrogada para que se consiga atingir a meta de 50 mil participantes.

Nas capitais, 1,4 mil pessoas serão avaliadas. As demais análises serão feitas em municípios do interior do país, englobando as cinco regiões. Até o momento, somente 96 cidades concluíram a pesquisa. Em nota, a pasta reforçou que não há previsão de nova prorrogação do prazo.

SB Brasil

Realizada em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pesquisa propõe melhorar a oferta de serviços odontológicos em todos os níveis de atenção da rede pública de saúde, reunindo dados considerados essenciais para o planejamento de ações nas esferas municipal, estadual e federal.

Por meio do levantamento, é possível identificar as doenças bucais mais prevalentes, a necessidade de próteses dentárias e as condições de oclusão e traumatismo dentário. Para participar desta terceira edição, é preciso ter entre 5 e 12 anos; 15 e 19 anos; 35 e 44 anos; ou 65 e 74 anos.

Etapas

Em um primeiro momento, os participantes ou seus responsáveis são entrevistados sobre a condição socioeconômica, o acesso e a utilização de serviços odontológicos, dor dentária e orofacial, autopercepção e impacto da saúde bucal na vida diária. Depois, o cirurgião-dentista faz o exame físico, que pode identificar urgências.

De acordo com o ministério, os responsáveis pela coleta de dados são profissionais das unidades básicas de Saúde (UBS) que já conhecem a comunidade e que estarão caracterizados com colete, boné e crachá. Por causa da pandemia, foram reforçadas medidas de biossegurança, com o uso de equipamentos de proteção individual.