Volume financeiro dos contratos firmados entre 2019 e 2022 é de R$ 94 milhões e envolve a empresa Combat Armor Defense do Brasil. Ministério Público Federal diz que descobertas têm importância crítica.
Centro Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos terá representantes do Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil.
Valores obtidos das vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados sem utilizar sistema bancário formal, diz corporação.
Suspeita do órgão, que investiga se houve lavagem de dinheiro, é que os recursos tenham sido doados por apoiadores do ex-presidente para pagar multas judiciais recebidas por ele.
Relator do caso, ministro Edson Fachin, do STF, sugeriu pena de 33 anos e 10 meses de prisão para Fernando Collor. Dois ex-assessores também podem ser condenados.