Desde outubro do ano passado, ataques das forças israelenses e de colonos apoiados pelo Estado mataram pelo menos 622 palestinos, incluindo 142 crianças.
Todas as tendas estavam caídas, tinham pedaços de corpos por todos os lados, mulheres idosas no chão, crianças em pedaços, diz desabrigado na zona de Al-Mawasi.
Enquanto isso, forças israelenses intensificaram bombardeios no centro e no sul da Faixa de Gaza, duas áreas que não foram invadidas até então, segundo médicos e moradores.
"Com apenas 10 hospitais operando com capacidade mínima em Gaza, milhares de pacientes continuam privados de cuidados de saúde", alertou o diretor-geral da OMS.
Segundo a Classificação da Fase de Segurança Alimentar Integrada, em termos percentuais, 50% dos habitantes da região estão em risco.