Após aumento de casos, Ribeirão Preto cria polo específico para dengue
![Divulgação/Fiocruz Aedes aegypti](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Brasília - O governo do Distrito Federal realiza, no Gama, uma campanha de combate ao Aedes aegypti (José Cruz/Agência Brasil)](/sites/default/files/atoms/image/995683-denguedsc_9205.jpg)
Para conter o avanço da dengue no país, governos estaduais e federal fazem ações de combate aos focos de proliferação do mosquito aedes aegypti, vetor da doença
A cidade de Ribeirão Preto, interior paulista, inaugura hoje (11) um polo médico voltado ao tratamento da dengue. O município teve 927 casos confirmados da doença apenas na primeira quinzena de janeiro. No mesmo mês do ano passado, eram 53 doentes.
O polo de dengue funciona na Unidade Básica de Saúde Castelo Branco, na Avenida Dom Luiz do Amaral Mousinho. São dois médicos, dois enfermeiros e ao menos cinco técnicos de enfermagem atendendo 24 horas por dia. Foram instaladas 100 cadeiras de hidratação.
Segundo a prefeitura, o objetivo é desafogar as outras unidades de saúde, principalmente os pronto-atendimentos, que têm recebido demanda excessiva de pacientes com suspeita de dengue. Ribeirão Preto teve 4.949 casos confirmados no ano passado, número superior a 2014, quando foram notificados 400 doentes. O pico da epidemia ocorreu em 2010, quando 29.637 pessoas tiveram a dengue.
O polo vai atender pacientes que já receberam diagnóstico em outras unidades. Eles recebem um cartão e são encaminhados para o tratamento nesse novo local. Em média, cada paciente precisa de três retornos médicos, para hidratação, exames e acompanhamento.
A prefeitura informou que estuda montar mais um polo devido ao crescimento de casos na cidade. O gasto estimado com a epidemia, segundo a administração municipal, é de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões.
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