PF fecha laboratório que falsificava dinheiro no Rio Grande do Sul
![Daniel Isaia/Agência Brasil Porto Alegre - Polícia Federal deflagrou Operação Inkjet 2, que mostra notas verdadeiras (em 1º plano) utilizadas como matrizes para fabricar notas falsas (em 2º plano) (Daniel Isaia/Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (29) a Operação Pirita, com o objetivo de desmantelar um laboratório gráfico que falsificava notas de real. O preso na operação foi encaminhado à carceragem da PF em Porto Alegre, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal. Também estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, em diferentes regiões do Rio Grande do Sul: três em Cruz Alta, um em Canela, um em Torres e um em Três Coroas.
Segundo a PF, as investigações demonstraram que uma organização criminosa utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para produzir o dinheiro falso, simulando os itens de segurança das cédulas verdadeiras de real.
De acordo com a corporação, nos últimos quatro anos, a organização colocou no meio circulante brasileiro milhares de cédulas falsas. “Já foram identificadas, apreendidas e retiradas de circulação mais de 28 mil cédulas que teriam sido produzidas pelo grupo, entre notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. As cédulas falsas, se somadas, atingem o valor de face de quase R$ 2 milhões”, diz comunicado da PF.
“Na ação de hoje, foi apreendida grande quantidade de aparatos para a falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas, equipamento gráfico variado e material de acabamento; além de novas cédulas falsas prontas e outras em fase de confecção que ainda serão periciadas pela PF. Além da manutenção do próprio laboratório, há comprovação de que a organização criminosa realizava a venda das cédulas falsas, via redes sociais”, acrescentou a corporação.
Segundo a PF, os investigados, que já tinham passagens pela Justiça, inclusive pela mesma conduta, responderão pelos crimes de moeda falsa, cuja pena é de 3 a 12 anos de reclusão e pelo delito de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos de reclusão.
O nome da operação faz alusão ao mineral semelhante a ouro utilizado para enganar desde a antiguidade. A pirita é um composto metálico, derivado do ferro, que não tem as propriedades do ouro.
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