Judiciário do Irã diz que será firme com manifestantes
![Majid Asgaripour/WANA West Asia News Agency/Direitos reservados Cobertura da morte de Mahsa Amini no Irã](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_reuters.jpg?itok=1pP189Lc)
Os tribunais do Irã vão lidar com firmeza com qualquer pessoa que cause perturbação ou cometa crimes durante a onda de protestos contra o governo, disse o Judiciário nesta terça-feira (8), sinalizando que as autoridades pretendem aplicar sentenças severas aos manifestantes condenados.
Um dos maiores desafios para os líderes clericais do Irã desde a Revolução Islâmica de 1979, as manifestações já duram oito semanas, apesar das duras medidas de segurança e das advertências das forças de segurança.
Mais de mil pessoas foram indiciadas apenas na província de Teerã pelo que o governo chama de distúrbios.
"Agora, o público, mesmo os manifestantes que não apoiam os tumultos, exigem do Judiciário e das instituições de segurança que lidem com as poucas pessoas que causaram distúrbios de maneira firme, dissuasiva e legal", disse o porta-voz do Judiciário, Masoud Setayeshi.
As manifestações contra o governo começaram em setembro após a morte da mulher curda Mahsa Amini, que havia sido detida pela polícia da moralidade por supostamente desrespeitar o rígido código de vestimenta da República Islâmica, imposto às mulheres.
Hoje, estudantes da Universidade de Ciência e Cultura de Teerã protestaram contra a Guarda Revolucionária e os governantes clericais.
A agência de notícias ativista HRANA disse que 321 manifestantes foram mortos nos atos até esta segunda-feira, incluindo 50 menores. Trinta e oito membros das forças de segurança também foram mortos, acrescentou.
A mídia estatal informou, no mês passado, que mais de 46 membros das forças de segurança, incluindo policiais, foram mortos. Autoridades do governo não forneceram estimativa sobre mortes.
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