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Internacional

Hamas diz que refém foi morto e duas mulheres estão seriamente feridas

É a primeira vez que o grupo afirma que um guarda matou um refém
Nidal al-Mughrabi e Jaidaa Taha – repórteres da Reuters
Publicado em 12/08/2024 - 18:01
JERUSALÉM
Fotos memoriais de reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel em Tel Aviv, Israel
12/08/2024
REUTERS/Florion Goga
© Reuters/Florion Goga/proibida a reprodução
Reuters

Um refém israelense foi morto por seu guarda e duas mulheres capturadas ficaram seriamente feridas em dois incidentes diferentes em Gaza, disse Abu Ubaida, porta-voz da ala armada do Hamas (Brigadas al-Qassam), nesta segunda-feira (12).

Abu Ubaida disse que a responsabilidade pelo ocorrido se deve ao que descreveu como "massacres" israelenses contra palestinos.

"O governo inimigo [Israel] tem total responsabilidade por esses massacres e as reações resultantes que afetam as vidas dos prisioneiros sionistas", disse Abu Ubaida em comunicado publicado no Telegram.

Segundo ele, foi formado um comitê para investigar os detalhes e as conclusões serão posteriormente anunciadas, acrescentando que há esforços em andamento para salvar as duas reféns feridas.

É a primeira vez que a Al-Qassam afirma que um guarda matou um refém. Em diversas ocasiões anteriores, o grupo atribuiu mortes de reféns a bombardeios israelenses no enclave.

O porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, escreveu em árabe na rede social X: "Nos últimos minutos, os terroristas do Hamas publicaram um relato por escrito alegando que, em dois incidentes separados, ativistas do Hamas mataram um refém israelense e feriram duas reféns mulheres. Neste momento, não há documentos de inteligência para confirmar ou refutar as alegações do Hamas. Continuamos investigando a credibilidade do comunicado e passaremos informações quando as tivermos".

Os incidentes ocorrem pouco depois de o grupo palestino nomear o líder de Gaza, Yahya Sinwar, um dos arquitetos do ataque de 7 de outubro contra Israel, como seu novo líder, após o assassinato do ex-líder, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho.

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