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Política

Ex-ministro de Dilma encaminha voto sim do PP ao impeachment

Aguinaldo Ribeiro iniciou sua fala pedindo que os parlamentares
Karine Melo – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/04/2016 - 16:09
Brasília
Brasília- Deputado Aguinaldo Ribeiro fala durante a sessão para votação da autorização ou não da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara dos Deputados. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília- Deputado Aguinaldo Ribeiro fala durante a sessão para votação da autorização ou não da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara dos Deputados. (Marcelo C

Aguinaldo  Ribeiro:  "não  estamos  julgando  as  pessoas,  estamos  julgando  o  governo"     Marcelo  Camargo/ABr

O líder do PP na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (BA) iniciou sua fala neste domingo (17) conclamando os parlamentares a fazer uma reflexão profunda sobre o atual momento. “É preciso tolerância, respeito às opiniões divergentes. Qualquer que seja o resultado que possamos ter, [é preciso manter] o compromisso com a nação de estarmos unidos para o fortalecimento do Brasil”, disse.

Ex-ministro das Cidades do governo Dilma, Aguinaldo destacou que, neste dia histórico, todos têm consciência da responsabilidade hoje. “Iremos dar uma resposta ao Brasil, não decepcionaremos o povo”, afirmou.

Ao encaminhar o voto sim ao impeachment, por decisão da maioria do partido, Aguinaldo Ribeiro lembrou que fez parte da equipe ministerial no primeiro mandato de Dilma e negou que tenha havido "oportunismo" à época. "Como fui ministro, posso atestar as inúmeras qualidades da presidenta Dilma. Mas não estamos julgando as pessoas, estamos julgando o governo politicamente”, observou o deputado, dizendo que o país precisa "retomar urgentemente" a normalidade.

Ribeiro ressaltou ainda que o país não pode conviver com estagnação e paralisia. Segundo o líder do PP, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), que aponta o crime de responsabilidade do qual Dilma é acusada, é apenas parte do problema. “O Brasil precisa seguir em frente, e  o governo tem dificuldades na união da nação. O Brasil precisa voltar a ter esperança.”

Antes de começar a votação propriamente dita, o que deve está previsto para as 16h30,  cada líder de partido terá entre 3 e 10 minutos para encaminhar votos. O tempo de cada um depende do tamanho da bancada.

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