Estado do Rio determina corte de gastos e estuda privatizações

Para diminuir o rombo no caixa do estado que já se aproxima de R$ 20 bilhões o governo do Rio de Janeiro decidiu extinguir cinco secretarias e determinar economia de 30% nos gastos operacionais de todos os outros órgãos. A exceção são as pastas de Educação, Segurança, Saúde e Administração Penitenciária, que vão precisar economizar, mas sem meta definida.

Com todas as medidas anunciadas o governo espera economiza entre R$ 1 e R$ 2 bilhões por ano. O governador em exercício, Frascisco Dorneles, afirmou ainda que montou um grupo de trabalho, que vai avaliar ao longo dos próximos dois meses qual serviço público poderá ser concedido à administração privada e qual empresa pública poderá ser privatizada.

Um dos cinco decretos assinados pelo governador do Rio de Janeiro também prevê a transferência de dez imóveis do estado para capitalização do Rioprevidência. Outro veda a realização de novos concursos e a nomeação de novos funcionários efetivos por doze meses. Por fim, o governo também vai suspender os programas de transferência de renda Vida Melhor e Vida Melhor Jovem, que beneficiam 110 mil famílias de baixa renda e 15 mil jovens carentes com bom desempenho escolar.

O governo também vai restringir o uso do bilhete único, que permite aos moradores do Rio de Janeiro utilizarem vários modais durante um espaço de tempo, pagando um valor menor. As regras ainda serão definidas, mas uma das alternativas é limitar o bilhete único às pessoas isentas de pagar o imposto de renda, ou seja, que recebem menos que R$ 1,9 mil por mês.