A companhia de telefonia Oi entrou, esta semana, na Justiça do Rio com um pedido de recuperação judicial. A dívida da empresa ultrapassa os 65 bilhões de reais.
Segundo o vice-diretor do Procon do Distrito Federal, Anderson de Almeida, esse pedido de recuperação não vai afetar o serviço prestado pela operadora.
Ele disse que a medida visa ganhar mais tempo para que a empresa quite suas dívidas. Mas caso o serviço seja prejudicado, o consumidor pode fazer a portabilidade, acrescentou.
O consultor de vendas, Rafael Sórtenes, disse que gosta do serviço prestado pela Oi.
O vice-diretor do Procon, Anderson Almeira, disse ainda que embora a Oi ocupe o primeiro lugar nas reclamações, também está no topo no que diz respeito às resoluções.
A operadora ficou em segundo lugar nas soluções apresentadas aos clientes e em 2015 resolveu 82% dos casos levados ao Procon.
Em comunicado, a Oi afirmou que, vinha empreendendo esforços e estudos, para otimizar a liquidez e o perfil de endividamento.
De acordo com a companhia, a iniciativa visa “preservar a continuidade da oferta de serviços de qualidade, manter o negócio, a função social, preservar o valor, proteger os interesses das empresas Oi, das subsidiárias, dos clientes e acionistas.
Com a recuperação judicial, as empresas em dificuldade financeira tentam reestruturar a dívida com credores.