Em Rondônia, MP pede urgência no abastecimento com água potável a comunidades afetadas pelas cheias
Em Rondônia, a cheia histórica do Rio Madeira de 2014 deixa reflexos até hoje.
Pelo menos seis distritos da capital Porto Velho permanecem tendo acesso apenas à água retirada do Rio sem nenhum tratamento.
Por isso, Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual recomendaram que a Caerd - Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - adote todas as providências para fornecer água potável aos moradores das comunidades de Conceição do Galera, Papagaios, Cavalcante, Curicacas, Nazaré e Terra Caída.
A orientação tem caráter de urgência.
Na recomendação, o procurador da República Raphael Bevilaqua e o promotor de Justiça Jesualdo Eurípedes Leiva cobram a apresentação de um cronograma com locais a serem beneficiados com o fornecimento de água encanada, datas de início e conclusão das obras. As informações também devem ser divulgadas no site da Caerd.
Os procuradores e promotores denunciam ainda a existência de um mercado paralelo de água formado pelos chamados “pipeiros”, que além de comercializar um produto sem qualquer tratamento, limitam o acesso à água àqueles que tem condições de pagar, e caro, pela água.
Por meio de nota, a Caerd disse que foi notificada e que o caso será debatido em reunião na próxima segunda-feira (22).