Publicado em 26/09/2019 - 15:38 Por Dayana Vítor - Brasília
Os gastos com saúde e educação pública foram menores aqui na capital do país, nos primeiros meses deste ano. É o que apontam dois relatórios do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Em educação, nos seis primeiros meses de 2019 foram investidos R$500 milhões a menos do que estava previsto em lei para Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.
Esse dinheiro serve para pagar professores, adquirir equipamentos e material didático, fazer estudos, pesquisas, conceder bolsas a alunos, manter o transporte escolar, entre outras ações.
O diretor do Sindicato dos Professores, Cláudio Antunes, percebe que este investimento menor influencia diretmente na qualidade do ensino.
Já em saúde foram gastos R$24 milhões a menos, nos quatro primeiros meses do ano, do que o previsto em lei, para ações e serviços públicos de saúde. Os recursos são aplicados em vigilância em saúde, capacitação de pessoal, aquisição de materiais, remédios, equipamentos, saneamento básico, combate a vetores como o Aedes Aegypti.
A diretora de comunicação do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Distrito Federal, Isa Leal, afirma que a saúde pública continua com falta de itens básicos.
Além de elaborar os dois relatórios sobre os investimentos em educação e saúde do governo do DF, nos primeiros meses deste ano, o Tribunal de Contas local recomendou que o governo de Ibaneis Rocha compense, nos próximos meses, os valores aplicados nas duas áreas para se adequar a lei.
Em nota, o GDF assegurou que vai investir o previsto em lei nas áreas da saúde e educação. E também que o alerta emitido pelo Tribunal de Contas é uma medida de rotina que serve para chamar atenção para necessidade de eventuais ajustes.