Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio, passará por reforma
Publicado em 01/07/2022 - 16:32 Por Lucas Coelho* - Estagiário da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
O casarão do século 19 que hoje abriga o Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, passará por uma grande transformação. Após quatro anos fechado e com problemas estruturais, como infiltrações, a reforma da construção histórica será possível graças a um investimento de R$ 10 milhões, previsto em um acordo de três anos, fechado esta semana com a Shell Brasil, que agora é a patrocinadora master do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, referência mundial em pesquisa e conservação.
Além das obras, a parceria vai transformar a o espaço em Ecomuseu, conceito que oferece aos visitantes uma visão integrada do vasto patrimônio histórico e natural que a instituição abriga.
Atualmente, o Jardim Botânico reúne acervo de mais de 22.700 plantas nas coleções vivas e cerca de 3.400 espécies cultivadas em seu arboreto, com área de visitação pública de 54 hectares. Outros números também impressionam: o Jardim abriga um centro de pesquisas com a maior biblioteca de botânica do país, onde estão 110 mil volumes, e o principal herbário da América do Sul, reunindo ao menos 850 mil amostras de plantas catalogadas.
Segundo Ana Lúcia Santoro, presidente do Jardim Botânico, devolver o Museu do Meio Ambiente à cidade do Rio é motivo de orgulho.
A reinauguração do Museu do Meio Ambiente, prevista para o segundo semestre de 2023, contará com uma exposição permanente de longa duração que marcará sua nova fase e a história bicentenária do Jardim Botânico.
* Com supervisão de Vitória Elizabeth.
Edição: Vitória Elizabeth/ Renata Batista