História Hoje: referência, Universidade Johns Hopkins faz 146 anos
É considerada a primeira universidade de pesquisa da América
Publicado em 22/02/2022 - 11:11 Por Márcia Dias - Repórter da Rádio Nacional - Brasília
A Universidade Johns Hopkins, que se tornou referência mundial quando o assunto é a pandemia do novo coronavírus, foi inaugurada em 22 de fevereiro de 1876, em Baltimore, nos Estados Unidos. Criada como um espaço de desenvolvimento científico, a instituição privada sem fins lucrativos é considerada a primeira universidade de pesquisa da América.
O nome da instituição homenageia o filantropo norte-americano Johns Hopkins, que morreu em 1873. Em seu testamento, o empresário destinou sete milhões de dólares para serem investidos na criação de um orfanato, uma universidade e um hospital. O valor doado seria equivalente a cerca de 11 bilhões de dólares atualmente. Três anos depois, o desejo de Johns Hopkins foi cumprido.
Durante a inauguração, Daniel Coit Gilman, primeiro presidente da instituição, ressaltou que o objetivo da nova universidade era tornar os estudiosos fortes, brilhantes, úteis e verdadeiros. O discurso visionário falava ainda em produzir conhecimento para o mundo e, desde sua criação, alcançou diversos resultados de importância global, como a descoberta do agente adoçante (sacarina), em 1879; o desenvolvimento da operação bebê azul, para descobrir defeitos cardíacos congênitos, em 1944; a invenção do primeiro marca-passo recarregável implantável para doenças cardíacas, em 1972.
Em 1995, a universidade participou da pesquisa que desenvolveu o primeiro tratamento eficaz para anemia falciforme e também marcou presença nos estudos espaciais: foi responsável pela primeira fotografia colorida do planeta Terra visto do espaço, em 1967. Em 2015, liderou a missão New Horizons a Plutão.
Desde o início da pandemia de covid-19, a universidade tem realizado pesquisas científicas para elucidar o comportamento dos vírus Sars-Cov-2 e descobrir formas de prevenção e tratamento da doença.
História Hoje
Produção: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo
Edição: Rádio Nacional/ Renata Batista