PF mira organização acusada de fazer migração ilegal para os EUA
Uma operação da Polícia Federal (PF) mirou uma associação criminosa que enriqueceu oferecendo serviços de migração ilegal de pessoas para os Estados Unidos.
Foram cumpridos, nesta quinta-feira, cinco mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Governador Valadares e Coroaci, em endereços ligados aos envolvidos.
Foram apreendidos carros, documentos, celulares e dinheiro vivo em Real e em moeda estrangeira. Além disso, a justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 3 milhões dos suspeitos.
As investigações mostraram que o grupo já enviou ao país norte-americano, ilegalmente, mais de 60 pessoas, incluindo crianças e adolescentes. As apurações mostraram, ainda, que os suspeitos podem ter movimentado mais de R$ 9 milhões.
A PF também identificou que os investigados ostentavam um patrimônio incompatível com os empregos formais que tinham, em Minas Gerais. Por isso, a polícia acredita que utilizavam empresas de fachadas e terceiros – conhecidos como laranjas – para ocultar a origem do dinheiro que eles recebiam com as migrações ilegais.
O nome da operação Henchman, e inglês, significa “capanga”.
Os investigados vão responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, envio irregular de criança e de adolescente ao exterior e associação criminosa. Se condenados, podem pegar mais de 16 anos de prisão.