A situação é mais desfavorável para as famílias nas faixas de renda mais baixas da população. Para as que ganham até dez salários mínimos, a inadimplência chegou a 31,5%.
Para a FecomercioSP, a elevação se justifica em parte pela alta temporada, quando o recesso escolar tradicionalmente contribui para o aumento do valor dos bilhetes aéreos.
O percentual registrado em fevereiro significa que 872 mil famílias estão com as contas em atraso, um crescimento de 61 mil lares em relação a janeiro, quando a inadimplência ficou em 20,3%.
Segundo a Fecomercio-SP, parte do endividamento das famílias ocorre devido a reabertura econômica com a flexibilização da quarentena contra a disseminação da covid-19.