STF analisa caso após reclamação de advogados das Americanas contra determinação judicial de quebra de sigilo em ação promovida por credores da empresa para apurar "inconsistências contábeis".
Segundo decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, gigante varejista só poderá pagar dívidas após a aprovação de um plano de recuperação judicial.
Considerado um caso atípico de recuperação judicial por envolver suspeitas de fraude em vez de uma crise comum, a situação das Lojas Americanas não se gerou da noite para o dia.
Os principais gargalos, segundo especialistas em direito empresarial, são as dificuldades em separar a responsabilidade de maus administradores e controladores dos funcionários.
Tentativa de acordo foi apresentada aos bancos e outros credores financeiros pela Rothschild & Co. Inconsistências contábeis geraram R$ 40 bilhões em dívidas, segundo o grupo.