Motivo apontado pelo governo foi violação de direitos de povos tradicionais. Justiça já havia suspendido a licença da mineradora Tamisa para operar na Serra do Curral.
O empreendimento é voltado para a exploração em área da Serra do Curral, que é considerado um cartão postal da capital mineira.
Decreto foi anunciado em meio às controvérsias envolvendo o licenciamento concedido para um empreendimento da mineradora Tamisa.
De acordo com o MPF, o empreendimento provocaria danos irreparáveis pois afetaria a formação de Mata Atlântica denominada de campo rupestre - de difícil recuperação e que abriga espécies exclusivas de Minas Gerais.
Além de abrigar grande diversidade de espécies de fauna e flora, a Serra do Curral também é referência histórica e geográfica da capital mineira.