Triplex: Gilmar Mendes estende decisão que considera Moro suspeito
![Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu hoje (24) estender a suspeição do ex-juiz Sergio Moro para mais dois processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a decisão, as ações penais sobre a reforma do sítio de Atibaia e a doação de um imóvel para o Instituto Lula deverão voltar ao início e todas as etapas realizadas serão anuladas.
A decisão do ministro foi motivada por um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente. Mendes é o relator do caso.
Ontem (23), o plenário do STF confirmou a decisão da Segunda Turma que reconheceu a parcialidade de Moro na condução do processo do triplex do Guarujá. No entendimento de Gilmar Mendes, a decisão deve ser estendida a mais dois processos envolvendo o ex-presidente.
“Nos três processos, houve a persecução penal do paciente em cenário permeado pelas marcantes atuações parciais e ilegítimas do ex- juiz Sergio Fernando Moro. Em todos os casos, a defesa arguiu a suspeição em momento oportuno e a reiterou em todas as instâncias judiciais pertinentes”, decidiu o ministro.
Após a decisão do STF, em uma rede social, Sergio Moro declarou que as condenações do ex-presidente correspondem aos fatos ocorridos e que “não houve qualquer restrição à defesa de Lula”.
![REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa/Proibida reprodução Bandeira da ONU em caminhão com ajuda humanitária a caminho de Gaza
27/11/2023
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Marcello Casal jr/Agência Brasil Facebook, Instagram e WhatsApp têm problemas de acesso nesta segunda](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Joédson Alves/Agência Brasil Brasília (DF) 07/06/2023 - Indígenas de varias etnias chegam na parte externa do Supremo Tribunal Federal (STF), para assistirem o julgamento do marco temporal de terras indígenas. O caso põe em lados opostos ruralistas e povos originários, e está parado na Corte desde 2021.O tema tem relevância porque será com este processo que os ministros vão definir se a tese do marco temporal tem validade ou não. O que for decidido valerá para todos os casos de demarcação de terras indígenas que estejam sendo discutidos na Justiça.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)