Olá, prezada pessoa ouvinte e cidadã. Você ja ouviu falar na geração Z? É aquela que nasceu a partir de 1990 e está entrando no mercado de trabalho.
Uma pesquisa foi feita justamente para saber o que essa turma está pensando da vida. Afinal, em cinco anos eles serão 20% da nossa força de trabalho. Vamos nessa?
Em primeiro lugar, 77% dos ouvidos acham que vão ter que ralar mais, como se diz, do que nós, para conseguir uma vida profissional que valha a pena. Mas eles acham que é preciso equilibrar o trabalho com a vida pessoal. Aliás, esta é a maior preocupação desta geração Z, a mais nova, que deixa o dinheiro em segundo lugar, em primeiro vem a vida pessoal.
Tanto que preferem, dizem na mesma pesquisa, ganhar menos desde que o emprego seja mais estável.
O que mais ouviu a pesquisa feita pela empresa norte-americana Robert Half em parceria com a Enactus com 770 jovens Z? Esses mais jovens dizem que preferem empresas médias; 45% preferem trabalhar em salas individuais a dividir o mesmo espaço com os colegas do mesmo trabalho.
E o que mais surpreende: esta geração Z diz que não está nem aí para serem chefes do pedaço. E 74% garantem que gostam de conversar olho no olho no lugar dos emails, whatsApp. Principalmente quando forem chamados a atenção.
Deixa eu voltar à parte da pesquisa em que a geração Z, a mais nova no trabalho, acha de ser chefe. Gerente, diretor, coordenador, presidente. Nada disso sobe à cabeça dessa moçada.
Tanto que apenas 3% dos ouvidos na pesquisa dizem que ser chefe está entre os objetivos deles. Pelo contrário: 64% dizem que mais importante do que ser chefe é ter oportunidade de crescer no emprego, na profissão, na vida.
Agora, sobre os chefes em si, a geração Z acha o seguinte: os mais jovens no trabalho acham que os chefes precisam ser honestos, garantem 38% dos ouvidos na pesquisa. Outros 21% acham que os chefes têm que ter vontade de ensinar, e saber, lógico, compartilhar experiências.
E só para fechar a prosa. O que a geração Z acha de um velho que nem eu, no trabalho, chamado por eles de baby boomers, nascidos a partir de 1945? Escuta só, é a que mais preocupa.
Segundo a pesquisa, 45% dizem que têm medo da gente. Em compensação, 17% dizem que esperam dificuldades no relacionamento com a geração X, um pouquinho menos velha. Quanto à geração mais próxima deles, a Z diz que tem medo de entrar em conflito com a Y.
Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.




