logo Radioagência Nacional
Economia

Trocando em Miúdo: Geração Z quer equilibrar trabalho com vida pessoal

Baixar
Apresentação Eduardo Mamcasz
19/08/2015 - 02:00
Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte e cidadã. Você ja ouviu falar na geração Z? É aquela que nasceu a partir de 1990 e está entrando no mercado de trabalho.

 

Uma pesquisa foi feita justamente para saber o que essa turma está pensando da vida. Afinal, em cinco anos eles serão 20% da nossa força de trabalho. Vamos nessa?


Em primeiro lugar, 77% dos ouvidos acham que vão ter que ralar mais, como se diz, do que nós, para conseguir uma vida profissional que valha a pena. Mas eles acham que é preciso equilibrar o trabalho com a vida pessoal. Aliás, esta é a maior preocupação desta geração Z, a mais nova, que deixa o dinheiro em segundo lugar, em primeiro vem a vida pessoal.

 

Tanto que preferem, dizem na mesma pesquisa, ganhar menos desde que o emprego seja mais estável.
 

O que mais ouviu a pesquisa feita pela empresa norte-americana Robert Half em parceria com a Enactus com 770 jovens Z? Esses mais jovens dizem que preferem empresas médias; 45% preferem trabalhar em salas individuais a dividir o mesmo espaço com os colegas do mesmo trabalho.

 

E o que mais surpreende: esta geração Z diz que não está nem aí para serem chefes do pedaço. E 74% garantem que gostam de conversar olho no olho no lugar dos emails, whatsApp. Principalmente quando forem chamados a atenção.


Deixa eu voltar à parte da pesquisa em que a geração Z, a mais nova no trabalho, acha de ser chefe. Gerente, diretor, coordenador, presidente. Nada disso sobe à cabeça dessa moçada.

 

Tanto que apenas 3% dos ouvidos na pesquisa dizem que ser chefe está entre os objetivos deles. Pelo contrário: 64% dizem que mais importante do que ser chefe é ter oportunidade de crescer no emprego, na profissão, na vida.

 

Agora, sobre os chefes em si, a geração Z acha o seguinte: os mais jovens no trabalho acham que os chefes precisam ser honestos, garantem 38% dos ouvidos na pesquisa. Outros 21% acham que os chefes têm que ter vontade de ensinar, e saber, lógico, compartilhar experiências.


E só para fechar a prosa. O que a geração Z acha de um velho que nem eu, no trabalho, chamado por eles de baby boomers, nascidos a partir de 1945? Escuta só, é a que mais preocupa.

 

Segundo a pesquisa, 45% dizem que têm medo da gente. Em compensação, 17% dizem que esperam dificuldades no relacionamento com a geração X, um pouquinho menos velha. Quanto à geração mais próxima deles, a Z diz que tem medo de entrar em conflito com a Y.

 

Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.
 

x