Congresso retoma agenda depois de 10 dias de recesso

Caso do senador Chico Rodrigues é um dos assuntos a movimentar a Casa

Publicado em 18/10/2020 - 17:48 Por Kariane Costa - Brasília
Atualizado em 19/10/2020 - 09:56

O Congresso volta a rotina normal nesta segunda-feira (18). No Senado, olhos atentos à repercussão do caso do senador Chico Rodrigues do Democratas de Roraima, que, na última semana, foi flagrado pela Polícia Federal com dinheiro escondido na cueca.

O senador foi alvo de um mandado de busca e apreensão em casa, durante operação que investiga supostos desvios de recursos públicos de R$ 20 milhões para o combate à covid-19 em Roraima.

Chico Rodrigues, que até então era vice-líder do governo no Senado, pediu para deixar o cargo.  Os partidos Rede e Cidadania entraram com representação contra o senador no Conselho de Ética.

Por sua vez o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso determinou o afastamento do parlamentar do mandato por 90 dias. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, disse que vai esperar a notificação para se pronunciar.

Destaque ainda no Senado nesta semana é para as sabatinas. Estão previstas pelo menos 14. Entre as autoridades indicadas pela Presidência da República, que dependem de aprovação dos senadores, está o desembargador Kassio Nunes Marques, para integrar o Supremo Tribunal Federal e o atual ministro da Secretaria-geral da Presidência, Jorge Oliveira, para o Tribunal de Contas da União.

Na Câmara, as movimentações ficam em torno das votações do plenário e da instalação da Comissão Mista de Orçamento.

Sem acordo sobre a distribuição de vagas entre os partidos, não há data para a eleição do presidente do colegiado e para a indicação dos relatores das matérias sobre orçamento. Irritados, parlamentares ligados ao Centrão prometem não votar nada até que seja instalada a CMO.

Por sua vez, líderes de partidos de oposição também seguem em obstrução. Eles querem colocar em votação no plenário a medida provisória sobre o auxílio emergencial estendido. Desde setembro, o governo reduziu para R$ 300 o auxílio, e deputados da oposição querem que ele volte a ser de R$ 600.

Se vencidas as obstruções, está na pauta de votações da Câmara um projeto de incentivos à navegação e outro sobre facilidade de crédito para empresas.

 

Edição: Lana Cristina

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