Admissibilidade da PEC Emergencial deve ser votada amanhã (9)

A PEC Emergencial deve ir à votação na Câmara dos Deputados nesta semana. A proposta prevê a recriação do auxílio emergencial, que poderá ser de quatro parcelas de R$ 250.

Mas, para isso, o governo vai ter que maneirar nos gastos e não vai poder, por exemplo, aumentar salários no funcionalismo, abrir concursos públicos ou criar cargos e despesas obrigatórias.

Sem revelar se pretende promover grandes mudanças no texto já aprovado pelo senado, o relator da proposta na câmara, deputado Daniel Freitas, do PSL de Santa Catarina, diz que o momento é de debate.

Sonora: “Precisamos fazer o Brasil voltar a crescer. Então, essa PEC emergencial ela é um marco fiscal, novo marco fiscal e é assim, com essa responsabilidade que nós vamos tratar o assunto.”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, considera que a medida é importante para manter de pé a economia, sem comprometer a saúde do brasileiro.

Sonora: “Essa é a PEC mais importante, porque ela tem o compromisso com a saúde e, ao mesmo tempo, o compromisso com a responsabilidade fiscal. É um protocolo para a retomada do crescimento. Nós temos que auxiliar, nessa onda, nessa pandemia, essa tragédia que voltou a nos atingir, nós sempre temos que estar prontos a agir.”

A expectativa da presidência da Câmara dos Deputados é que o texto tenha sua admissibilidade aprovada já na terça-feira (9), e o primeiro e o segundo turnos no dia seguinte, se tiver acordo com a maioria dos líderes.