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FBI identifica atirador que tentou assassinar Donald Trump

Thomas Crooks tinha 20 anos e foi identificado por exame de DNA
Graça Andrade Ramos - Repórter da RTP
Published on 14/07/2024 - 11:09
Lisboa
Pensilvânia. EUA-14/07/2024 Thomas Matthew Crooks, o atirador que tentou matar Trump. Crooks, de 20 anos, foi baleado e morto pelo Serviço Secreto americano pouco depois de disparar na direção do palco onde Trump discursava  crédito- REUTERS/ TV
© crédito- REUTERS/ TV
RTP - Rádio e Televisão de Portugal

O ex-presidente norte-americano Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato neste sábado (13) à noite. Trump foi atingido por um tiro na orelha direita durante um comício em Butler, na Pensilvânia. O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos.

O momento foi captado pelas câmaras que acompanhavam o candidato republicano, que tinha acabado de subir ao palanque e se preparava para discursar.

Foram disparados vários tiros, antes de o autor ser abatido por agentes dos serviços secretos. Estava no telhado de um edifício fora do perímetro do comício.

Segundo o Pittsburgh WTAE, o atirador usou uma arma do tipo AR-15 e disparou oito tiros antes de ser abatido pelos agentes dos Serviços Secretos. As autoridades confirmaram que o atacante causou a morte de um espetador do comício e feriu Trump na orelha direita, deixando outros feridos sem gravidade entre o público. Crooks foi identificado horas depois, por exame de DNA.

"O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como sendo o indivíduo envolvido na tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no dia 13 de julho, em Butler, Pensilvânia", diz o comunicado do FBI, a agência federal dos Estados Unidos, citado pelos canais norte-americanos NBC e CBS.

Indignação e preocupação

Trump foi rapidamente protegido pelos agentes dos serviços secretos, que o retiraram do palco. Ainda teve tempo de brandir o punho cerrado, em desafio, em gesto aplaudido pelos apoiadores, ainda perplexos.

Quem testemunhou o sucedido pensou de início que se tratava de fogos de artifício. A maioria dos norte-americanos acredita que o país vai ficar ainda mais dividido com o atentado.

Em entrevista coletiva, o FBI tratou o ataque como tentativa de assassinato e é assim que o caso está a ser investigado. A agência apelou à ajuda do público, por "não acreditar que se trate de um lobo solitário".

Donald Trump regressou, entretanto, a sua casa, em Nova Jersey, e "encontra-se bem", de acordo com nota publicada na página de internet do Comitê Nacional Republicano (RNC`)..

Trump ainda pretende ir à convenção republicana na próxima semana, no Wisconsin, na qual deverá ser oficialmente indicado candidato da direita à Casa Branca, informou, neste domingo (14), sua equipe.

"O presidente Trump está bem" e "espera juntar-se a todos vós em Milwaukee", no Wisconsin, onde será realizada a convenção, entre segunda (15) e quinta-feira (18), anunciaram a equipe de campanha e o Partido Republicano, em comunicado de imprensa.

Trump considerou incrível que tal atentado tenha ocorrido nos Estados Unidos (EUA).

O presidente norte-americano e candidato democrata à reeleição, Joe Biden, já condenou os acontecimentos de sábado e disse estar aliviado por saber que Donald Trump está "seguro e bem". "Não deve haver lugar para este tipo de violência na América", afirmou.

*Com informações da Lusa

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