Três recomendações para os países da América enfrentarem os desafios atuais na política sobre drogas. Este foi o resultado dos debates sobre o tema promovidos pelo Grupo de Especialistas em Redução da Demanda da Cicad, a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas. As recomendações foram anunciadas na sexta-feira, depois de três dias do encontro no Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília.
São elas: o estabelecimento de mecanismos de cooperação e intercâmbio de medidas de prevenção; promover a igualdade e a eliminação do racismo, com a abordagem diferenciada em grupos discriminados; e a inclusão de estratégias de desenvolvimento social e comunitário nas políticas sobre drogas.
Representando o Brasil, a secretária Marta Machado, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, ressaltou que os participantes se comprometeram a pensar em programas de prevenção que levem em conta os contextos sociais de cada país.
Criada em 1986, a Cicad é vinculada à OEA - Organização dos Estados Americanos. A Comissão é o principal foro do continente dedicado a discutir soluções e a promover a cooperação para aumentar as capacidades dos países membros em prevenir e enfrentar o abuso e o tráfico de entorpecentes.
Participaram da Reunião Cicad representantes de 26 países do bloco, como Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, Jamaica, México e Peru, entre outros. Também participaram delegações da União Africana.