Publicado em 25/09/2017 - 11:35 Por Anna Luisa Praser - Brasília
O horário de verão é um assunto que sempre divide opiniões. Tem gente igual a Milena Falcão, que adora os dias mais longos. Mas para muita gente igual a Marília Liliane, é bastante incômodo.
Polêmicas à parte, este ano pode acontecer uma quebra de tradição. Em 2017 pode não ter horário de verão, depois de 85 anos da lei que adianta os relógios brasileiros em uma hora. Tudo porque a eficiência da medida tem caído nos últimos tempos.
De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, em 2014 a economia, em reais, foi de R$ 278 milhões.
Já em 2015, esse número foi menor, R$ 162 milhões, e, em 2016, a medida poupou cerca de R$ 147 milhões.
Por causa da mudança no perfil de consumo de energia do brasileiro, um estudo encomendado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostrou que o horário de verão tem dado muito pouco retorno em relação, tanto à economia de energia quanto à preservação das linhas de transmissão.
Agora, a Casa Civil vai avaliar se vale a pena manter essa medida nos próximos anos. Mas ficará nas mãos do Ministério de Minas e Energia decidir, definitivamente, sobre o futuro do horário de verão.