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Chega a 16 as vítimas identificadas em acidente de ônibus em Minas

Delegado diz que ainda é cedo para definir o que causou o acidente
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Gésio Passos
26/12/2024 - 20:14
Brasília
Brasília (DF) 21/12/2024 - Acidente envolvendo  ônibus que vinha de São Paulo, durante o trajeto, o ônibus estourou o pneu e o motorista perdeu o controle da direção batendo contra uma carreta, na BR 116, Km 286, na localidade de Lajinha, em Teófilo Otoni.
Foto: Corpo de bombeiros Militar/MG
© Corpo de bombeiros Militar/MG

A Polícia Civil continua a investigar a causa do acidente na BR-116 que deixou prováveis 41 mortos em Minas Gerais. Em coletiva, nesta quinta-feira (26), policiais relataram os andamentos da investigação.

Segundo o delegado Amaury Albuquerque ainda é prematuro definir a causa do acidente. Novas provas continuam sendo colhidas, além do testemunho dos envolvidos.

"Nesse momento, concluir que houve um estouro de pneu ou que houve um avanço na pista contrária é prematuro. Claro que nós temos uma linha principal, nós já temos indícios de velocidade, de peso, de carga, tudo isso. E pela violência do que aconteceu ali naquela madrugada, a gente tem um caminho. Então a gente ainda tem que produzir provas,  pessoas que estão envolvidas diretamente no acidente ainda por ser ouvidas. Só poderemos ter uma conclusão no final dos procedimentos de investigação". 

O delegado disse que o motorista da carreta apresentou uma decisão judicial que lhe permitia dirigir, já que anteriormente havia sido informado que ele estava com a CNH suspensa há dois anos.

Houve ainda novas perícias em Teófilo Otoni, onde ocorreu o acidente, utilizando um scanner em 3D. Peritos de Belo Horizonte especialistas em acidentes de trânsito também participaram da coleta de provas.

No último sábado (21), um caminhão transportando um bloco de granito, um ônibus e um carro colidiram na cidade de Teófilo Otoni. Há uma divergência entre o número de pessoas que possam ter morrido no acidente.

A empresa de ônibus informou que seriam 39 pessoas mortas, já que seis pessoas sobreviveram ao acidente. A Polícia Civil coletou restos mortais em 41 sacos mortuários, então trabalha com essa possibilidade na contagem dos óbitos. O número final será divulgado somente no encerramento da identificação.

Até o momento, 16 corpos foram identificados. A polícia pede que familiares façam exames de DNA para identificação e lembra que não é preciso ir a Belo Horizonte para realizar o procedimento. Basta procurar a polícia mais próxima, inclusive em outros estados, pois o resultado será encaminhado para a laboratório de genética da polícia mineira.