MPF quer participação da sociedade para combater racismo no futebol

Os brasileiros têm até o próximo dia 23 para enviar sugestões ao Ministério Público Federal sobre medidas a serem adotadas no combater ao racismo no futebol.
As propostas serão discutidas com a Confederação Brasileira de Futebol e os Ministérios do Esporte e da Igualdade Racial, em reunião marcada para o dia 28 de abril.
A consulta pública é um desdobramento do inquérito civil instaurado pelo MPF para analisar se houve omissão da CBF no caso de racismo sofrido pelo jogador Luighi Souza Santos, da equipe sub-20 do Palmeiras.
O episódio de violência racial ocorreu no dia 6 de março, durante partida contra o Cerro Porteño, no Paraguai, válida pela Copa Libertadores Sub-20.
O inquérito foi aberto com base na representação da plataforma JusRacial, que aponta para uma suposta negligência da CBF na defesa do jogador.
Para o procurador do MPF Júlio José Araújo Júnior, um dos responsáveis pelo inquérito, o maior desafio é um posicionamento firme do Estado brasileiro e das organizações que representam o futebol no país quanto ao enfrentamento do racismo e o dever de prevenir atrocidades massivas.
No Brasil, a legislação já prevê mecanismos contra a discriminação no esporte, como a Lei Geral do Esporte e o Estatuto da Igualdade Racial, que estabelecem a responsabilidade do Estado na adoção de medidas concretas.
Mas, para o MPF, é preciso avançar na implementação dessas normas, priorizando a colaboração entre entidades esportivas e governo federal, como forma de prevenir e punir práticas racistas.






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