Novo recorde: total de pessoas ocupadas no país chega a 103,9 milhões
O desemprego no Brasil caiu para 6,1%, a menor taxa da série histórica iniciada em 2012. O dado da Pesquisa Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE, é referente ao trimestre encerrado em novembro. 
A taxa de desemprego divulgada hoje indica que há 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país. Segundo o IBGE, é o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Cerca de 510 mil pessoas deixaram formalmente o desemprego no trimestre.
O total de pessoas ocupadas no país chegou a 103,9 milhões de trabalhadores, um novo recorde. No trimestre encerrado em agosto de 2020, a população ocupada registrou o menor contingente na série histórica, cerca de 82 milhões de pessoas. De lá para cá, segundo a pesquisa, houve alta de quase 26%.
Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, observa que a queda do número de desocupados no mercado de trabalho brasileiro está relacionada à essa expansão do número de trabalhadores empregados, que segundo a pesquisadora vem ocorrendo em diversas atividades. Ela informa que a construção civil foi a área de destaque no ano.
A pesquisa mostra que houve recorde também no número de trabalhadores com carteira assinada, que somam 39,1 milhões de empregados. Já o número de empregados sem carteira assinada não teve variação significativa no trimestre analisado. São 14,4 milhões de trabalhadores nessa situação.
Os que trabalham por conta própria totalizaram 25,9 milhões, um crescimento de 1,8% no trimestre. Com isso, a taxa de informalidade, que reúne os empregados sem carteira e os que trabalham por conta própria, ficou em 38,7%. Um ponto percentual abaixo da registrada no trimestre anterior.
O rendimento real habitual para todos os trabalhos ficou estável no trimestre, de acordo com a pesquisa, em R$ 3.285 e registrou crescimento de 3,4% no ano.
