A dengue provocou a primeira morte neste ano na cidade do Rio de Janeiro. A vítima é um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na zona oeste, e que estava internado no Hospital dos Servidores, no centro da capital fluminense. Outras sete mortes suspeitas estão sendo investigadas.
A confirmação foi feita nesta segunda-feira, pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, durante a divulgação do primeiro LIRAa, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti de 2025.
Só neste ano já são mais de mil casos de dengue e a maior incidência acontece em Campo Grande e Santa Cruz, na zona oeste, e na região central da cidade.
Segundo o secretário Daniel Soranz, o cenário deste ano está bem melhor do que no ano passado, mas é preciso manter o alerta e reforçar ações de combate ao Aedes aegypti.
Nas regiões da Pedra, Ilha e Barra de Guaratiba, na zona oeste, onde o índice de infestação também é algo, a vacinação contra a dengue inclui as pessoas de 18 a 59 anos.
Em 2024, a cidade do Rio registrou mais de 110 mil casos de dengue. Soranz destacou que os vasinhos de planta são os maiores vilões da proliferação do mosquito, seguidos das calhas e depósitos fixos de água.
